• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Brasileiros têm até quarta-feira (16) para recuperar dinheiro esquecido no sistema financeiro

Cerca de 42 milhões de pessoas físicas e 3,6 milhões de empresas precisam agir antes que R$ 8,59 bilhões sejam remanejados para custear desonerações fiscais

Cerca de 42 milhões de brasileiros e 3,6 milhões de empresas têm até esta quarta-feira (16) para resgatar valores esquecidos no sistema financeiro, segundo dados divulgados pelo Banco Central. De acordo com o Sistema de Valores a Receber (SVR), referentes ao mês de agosto, ainda restam R$ 8,59 bilhões aguardando saque. Desse montante, R$ 6,62 bilhões pertencem a pessoas físicas, enquanto R$ 1,97 bilhão está vinculado a empresas.

Após o prazo, na quinta-feira (17), os valores que não forem retirados serão transferidos para a conta única do Tesouro Nacional. Essa movimentação cumpre a legislação que estabelece a compensação financeira pela prorrogação da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e de 156 municípios, aprovada pelo Congresso Nacional em setembro. O montante de R$ 8,59 bilhões será somado aos R$ 55 bilhões que o governo utilizará para financiar a extensão desse benefício fiscal.

Recursos seguem norma de mais de 70 anos

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) esclareceu que a transferência dos valores esquecidos para o Tesouro Nacional está amparada pela Lei 2.313, de 1954, em vigor há mais de sete décadas. A legislação prevê a incorporação de valores não resgatados, mas difere de um confisco, pois os cidadãos ainda poderão reivindicar seus recursos futuramente.

Segundo o Ministério da Fazenda, será publicado um edital no Diário Oficial da União com todas as informações relevantes sobre os valores a receber. Os titulares desses recursos poderão contestar o recolhimento, caso se sintam prejudicados, e pleitear o resgate de seus direitos.

Como realizar a consulta e o saque

O processo de consulta aos valores esquecidos pode ser feito exclusivamente pelo site oficial do Sistema de Valores a Receber (SVR). Para realizar a verificação, o usuário deve acessar a página, clicar em "Consulte valores a receber" e preencher as informações solicitadas. Ao clicar em "Consultar", será possível visualizar a existência de valores a serem resgatados.

Caso seja identificado algum valor disponível, o próximo passo é acessar o SVR por meio de uma conta com nível prata ou ouro no Portal Gov.br. Na nova página, o sistema fornecerá uma data para a consulta dos valores e as informações necessárias para realizar a transferência. Na maioria dos casos, é possível agendar um Pix diretamente. Em situações específicas, será necessário entrar em contato com as instituições financeiras indicadas pelo Banco Central para concluir o processo.

Se o usuário perder a data do agendamento, ele deverá retornar ao site e solicitar uma nova data para realizar a consulta e o resgate. O processo também está disponível para herdeiros, inventariantes ou representantes legais, no caso de falecidos ou empresas encerradas. O sistema permite o acesso à instituição responsável pelo valor e à faixa estimada do montante.

Resgate de valores em contas conjuntas

O SVR também garante mais transparência nas situações de contas conjuntas. Quando um dos titulares solicita o resgate, o outro titular tem acesso a informações detalhadas no sistema, como o valor resgatado, a data do pedido e o CPF do solicitante. Essa medida visa aumentar a clareza e evitar possíveis disputas entre os cotitulares.

Com o prazo para o resgate se encerrando, é essencial que os cidadãos e as empresas consultem o sistema e, caso tenham valores a receber, realizem os procedimentos necessários para evitar a transferência dos recursos ao Tesouro Nacional. O processo é simples, mas requer atenção às etapas e prazos estabelecidos pelo Banco Central.