• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Câmara retoma votação de destaques do 2º PL da tributária

A sessão de 26 de agosto incluirá discussões sobre ITCMD, ITBI, e a criação do IGF, além de alterações na responsabilidade tributária e regulamentação do CG-IBS

A Câmara dos Deputados retomará, em 26 de agosto, a votação do projeto de lei que regulamenta a gestão e fiscalização do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços). Os parlamentares votarão os destaques propostos por partidos que sugerem modificações no PLP 108/24.

O texto-base do projeto, relatado pelo deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE), foi aprovado no último dia 13. Entre os temas abordados, está a regulamentação do ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação), com a inclusão de planos previdenciários como PGBL e VGBL na sua incidência.

Uma emenda do deputado Domingos Neto (PSD-CE), apoiada por parte dos parlamentares, propõe retirar a incidência do ITCMD sobre todos os planos de previdência complementar. A proposta será debatida pelos deputados durante a sessão.

O ITCMD é um imposto estadual que incide sobre a transmissão gratuita de bens e direitos, como heranças e doações, cuja alíquota atual varia entre as regiões do país.

A taxação de planos de previdência complementar também está em discussão judicial, aguardando análise do STF (Supremo Tribunal Federal) após decisões conflitantes do STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Pautas a serem discutidas:

Benefícios na empresa: Ainda no tema do Imposto sobre Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação, outro destaque do bloco União-PP propõe excluir da incidência do ITCMD as doações em atos societários que resultem em benefícios desproporcionais a um sócio ou acionista, especialmente quando não houver justificativa comprovada para transferências entre pessoas vinculadas.

ITBI (Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis): O texto aprovado inclui disposições sobre o ITBI, imposto municipal cobrado na venda de imóveis. Uma emenda do deputado Ricardo Salles (PL-SP) propõe que o valor venal utilizado para o cálculo do imposto seja o declarado pelo contribuinte, mas permite que o Fisco municipal revise esse valor se houver suspeita de subavaliação.

A proposta também permite que os municípios apliquem uma alíquota menor para o imposto se o pagamento for feito antecipadamente na data da assinatura da escritura no cartório, ao invés de no momento do registro. Essa regra se aplica também a contratos de promessa de compra e venda de imóveis na planta.

Comitê Gestor: A regulamentação do CG-IBS (Comitê Gestor do IBS) é um dos principais focos do PLP 108/24. O comitê será responsável por coordenar a arrecadação, fiscalização e distribuição do IBS, além de definir a alíquota do imposto. O Conselho Superior, composto por 54 membros, a ser criado 120 dias após a sanção da lei, será a instância máxima do comitê.

Alguns partidos propõem retirar a atribuição do comitê de avaliar políticas sociais, ambientais e de desenvolvimento econômico a cada cinco anos.

Dividendos: O deputado federal Doutor Luizinho (PP-RJ) tenta retirar trecho que aumenta a taxação de dividendo “desproporcional” por parte das empresas.

Responsabilidade conjunta: Uma emenda do deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP) altera a responsabilidade conjunta em infrações tributárias no PLP 108/24.

A proposta inclui agentes econômicos responsáveis pelo recolhimento do IBS ou intermediários, mesmo que não sejam contribuintes diretos. No entanto, retira a responsabilização de agentes que se beneficiem da infração sem ter contribuído para ela.

Créditos do ICMS: O texto de Benevides Filho estabelece que contribuintes com créditos de ICMS, que será substituído pelo IBS, poderão compensá-los com o imposto devido de IBS. Esses créditos, uma vez homologados pelo CG-IBS, poderão ser transferidos a terceiros.

Uma emenda do deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança propõe permitir a transferência de créditos entre empresas do mesmo grupo econômico.

Grandes fortunas: Uma emenda do deputado Ivan Valente (Psol-SP), apoiada pelo Psol, propõe criar o IGF (Imposto sobre Grandes Fortunas) para patrimônios acima de R$ 10 milhões. As alíquotas seriam de 0,5% para fortunas entre R$ 10 milhões e R$ 40 milhões, 1% de R$ 40 milhões a R$ 80 milhões e 1,5% para valores acima de R$ 80 milhões.

O que é o comitê gestor?

O comitê é um dos pilares da reforma tributária sobre o consumo. O texto define a obrigatoriedade de um mínimo de 30% para a participação de mulheres na diretoria-executiva do grupo.

Leia a íntegra do texto aprovado (190 páginas).