• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

STF julga regulamentação da licença-paternidade

Nesta tarde, a sessão foi destinada exclusivamente à leitura do relatório e à manifestação das partes envolvidas na ação.

Nesta quarta-feira, 8, STF começou a julgar ação que analisa se houve omissão do Congresso Nacional na regulamentação da licença-paternidade.

Nesta tarde, a sessão foi destinada exclusivamente à leitura do relatório e à manifestação das partes envolvidas na ação. Os votos serão apresentados em sessão a ser marcada posteriormente.

Entenda

Na ADO 20, a CNTS alega omissão do Congresso Nacional na regulamentação do artigo 7º, inciso XIX, da Constituição Federal, que assegura ao trabalhador o direito à licença-paternidade nos termos fixados em lei.

A ação começou a ser julgada no plenário virtual da Corte, e depois o tema foi destacado pelo presidente, ministro Luís Roberto Barroso, para julgamento presencial.

Antes do julgamento ser interrompido, havia maioria formada para determinar que o Congresso aprove lei para a implementação da licença em 18 meses, mas havia divergência a respeito de qual modelo seria aplicável enquanto o prazo para elaboração da lei não transcorrer ou caso a omissão persista.

Sustentaçãoes orais

Representando o grupo "Elas Pedem Vista", a advogada Ana Carolina Caputo Bastos asseverou que, nesta tarde, o que está em julgamento é algo extremamente importante, não só pelas mulheres, mas para a sociedade como um todo.

Posteriormente, pontuou estudos científicos os quais mostram que crianças com oportunidade de convivência, criação e vínculo com os pais "ganham peso, se desenvolvem intelectualmente e tem a autoestima diferente". "Investir na infância é a chave para o crescimento de um país melhor", concluiu a advogada.

Em seguida, sustentou a advogada Luciana Garcia, pela Clínica de Direitos Humanos do IDP. Em sua fala, ela destacou que "a licença-paternidade estendida contribui para uma paternidade responsável, ensejando novas normas sociais de gênero e sensibilizando homens a assumirem a responsabilidade jurídica, afetiva e moral sobre seus filhos".

Por fim, a vice-procuradora-geral da República, Ana Borges, manifestou-se pela procedência parcial do pedido para fim de declarar a omissão do Congresso Nacional na edição de lei de licença-paternidade, com o estabelecimento de prazo razoável para sua regulamentação.

Segundo Borges, "em observância ao princípio constitucional da igualdade, não é possível qualquer tipo de distinção entre a licença-paternidade e a maternidade fundada no caráter biológico ou adotivo da filiação e no regime jurídico da pessoa beneficiária".

Processo: ADO 20