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Notícia

Saiba o que é e como aplicar a inteligência fiscal na sua empresa

Descubra como a abordagem pode mudar o cenário fiscal da sua empresa.

A gestão fiscal é uma parte vital para qualquer negócio, já que garante a organização e o compliance, além de evitar multas e sanções. Portanto, métodos como a inteligência fiscal mostram-se cada vez mais necessários para garantir a conformidade e a produtividade nas empresas.

Continue lendo para entender melhor a abordagem e saber como aplicar a inteligência fiscal na prática.

O que é inteligência fiscal?

Inteligência fiscal é um conjunto de tecnologias e técnicas utilizadas para identificar, organizar, analisar e proteger os documentos e processos fiscais e tributários de uma empresa.

A partir de uma combinação de recursos é possível, por exemplo, detectar falhas e fraudes antes mesmo que ocorram, tomar decisões mais assertivas e acelerar a produtividade do setor fiscal.

A aplicação da inteligência fiscal garante vantagem competitiva às empresas, permitindo uma compreensão precisa das operações financeiras e identificação de oportunidades e insights, além de aumentar a eficiência dos processos fiscais com rapidez e menos custos.

Como aplicar a inteligência fiscal na sua empresa

Há algumas práticas necessárias para aplicar a inteligência fiscal, como:

Conferência do regime de tributação

Este processo envolve verificação detalhada de qual regime tributário a empresa faz parte, como Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real. Isso garante que a empresa pague os impostos de acordo com a legislação fiscal, evitando tributações desnecessárias, multas e juros.

Benefícios fiscais e elisão fiscal

Diversos tipos de empresas podem estar enquadradas em benefícios e incentivos financeiros pelo governo, o que pode garantir isenções, créditos ou deduções fiscais. É essencial pesquisar e analisar em qual tipo o negócio se encaixa para, assim, ter acesso a essas vantagens.

Já a elisão fiscal é o planejamento de transações e operações financeiras de forma a reduzir a carga tributária. Com ela, é possível otimizar os custos com impostos dentro dos limites da legislação fiscal.

Adequação à LGPD

Parte da estratégia de inteligência fiscal consiste na adequação da companhia à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Há algumas etapas que precisam ser seguidas para que essa adequação seja completa:

  • Tornar claros os procedimentos e políticas realizadas para com os dados pessoais, incluindo a coleta, uso, armazenamento e compartilhamento dos mesmos. Esses procedimentos e políticas precisam estar alinhados à LGPD e evidenciados para o público e todos os funcionários;
  • Análise de riscos com base em mapeamento de dados para identificar as ameaças e vulnerabilidades que precisam ser corrigidas;
  • Revisão e monitoramento contínuo das políticas e procedimentos para garantir que estejam sendo implementados e cumpridos corretamente e, claro, de acordo com a LGPD;
  • Realização de auditorias fiscais internas e externas para garantir a conformidade com as leis e regulamentações, além de identificar possíveis problemas e oportunidades de melhoria na gestão fiscal;
  • Uso de plataformas para automatizar processos manuais e garantir mais segurança e organização aos documentos. A partir disso, é assegurado o compliance fiscal e a segurança total dos dados utilizados na empresa.

Com essas etapas, é possível usufruir dos benefícios da inteligência fiscal, com maior compreensão dos processos, aumento da eficiência e redução de custos.

Como a tecnologia pode ajudar na inteligência fiscal

Em um processo de modernização, como é a inteligência fiscal, a tecnologia é a maior aliada de uma empresa. Através dela, é possível eliminar processos manuais e tornar a gestão fiscal mais inteligente e preditiva.

Atualmente, há as mais diversas soluções e métodos que promovem uma gestão fiscal produtiva e automatizada a partir de recursos como:

Plataformas de automação fiscal

Como já dito, as plataformas que tem como foco a automação fiscal vão eliminar a necessidade de etapas que, por serem manuais e burocráticas, são passíveis de erros humanos. Tais erros podem comprometer o compliance e a imagem da empresa de formas, muitas vezes, irreversíveis.

Além disso, a integração de plataformas de gestão fiscal com os ERPs e sistemas contábeis garante o armazenamento, centralização e compartilhamento de documentos de forma mais segura e confiável. Portanto, contar com esse tipo de solução é essencial na inteligência fiscal.

Plataformas como a ConexãoNF-e permitem que a empresa tenha todos os documentos fiscais eletrônicos guardados de forma segura e em nuvem, com integração total a outras ferramentas já utilizadas internamente. Com isso, a empresa economiza tempo, custos e torna todos os processos fiscais muito mais seguros e transparentes.

Big Data

A partir do processamento de grandes quantidades de dados, a tecnologia de Big Data permite a análise e identificação de padrões e tendências, tornando ainda mais assertivas as decisões tomadas dentro da empresa.

Além disso, a empresa pode ter acesso a possíveis falhas e problemas antes mesmo de acontecerem, facilitando a eficiência do setor fiscal.

Inteligência artificial e machine learning

Já amplamente utilizados em outros setores, a inteligência artificial e o machine learning (aprendizado de máquina) são ferramentas poderosas para uma gestão fiscal inteligente. A partir de tais recursos, é possível identificar anomalias e fraudes, automatizar processos e, com isso, realizar uma análise preditiva dos dados fiscais.

Considerando essas tecnologias, a análise preditiva pode antecipar possíveis problemas, fraudes, despesas e receitas futuras da empresa. Porém, vale ressaltar que tais recursos devem obrigatoriamente serem complementados por uma análise humana com olhar crítico, a fim de garantir que as decisões tomadas sejam precisas.

Blockchain

A partir de uma organização em blocos, essa tecnologia permite um armazenamento seguro e descentralizado de informações.

Muito utilizado no mundo das criptomoedas, esse recurso faz com que os registros sejam imutáveis, ou seja, não podem ser alterados retroativamente. Além disso, o blockchain permite que transações sejam realizadas diretamente entre usuários, sem a necessidade de intermediários.

Isso garante a segurança e a eliminação de fraudes de dados, aumentando o compliance fiscal da empresa.

Conclusão

É inevitável, o setor fiscal das empresas precisa passar por processos de modernização. Com isso, é possível focar no que realmente importa para o negócio, sem operações manuais que prejudicam a produtividade e o compliance.

Por isso, a inteligência fiscal passa a ser cada vez mais essencial para empresas que desejam cumprir obrigações fiscais sem desperdiçar tempo e dinheiro.