• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Acionistas minoritários da Americanas pedem na Justiça bloqueio de bens de majoritários e diretores

Eles querem garantir ressarcimento de R$ 68,8 mil por perdas com o tombo nas ações do grupo

Três acionistas minoritários da Americanas estão pedindo na Justiça o bloqueio de bens dos sócios majoritários e dos executivos envolvidos no comando da companhia, como conselheiros e diretores, como antecipou o colunista do Globo Lauro Jardim.

Na petição entregue à Justiça Federal de São Paulo, eles solicitam garantias financeiras para reaverem R$ 68,8 mil, valor das ações que detinham antes da divulgação, em 11 de janeiro, de inconstistências contáveis no valor de R$ 20 bilhões em resultados de 2022 e anos anteriores pela Americanas.

Naquela data, consta na petição, o valor de cada papel era de R$ 12. Nesta sexta-feira, perto das 16h, estão cotadas a R$ 1,08. "Ao todo, temos cerca de 30 acionistas com o escritório. Juntos, eles perderam algo entre R$ 5 milhões e R$ 6 milhões com o tombo no valor das ações da Americanas. A depender da posição da Justiça para a petição proposta por esses três primeiros investidores, poderemos entrar com uma outra, reunindo os demais", explica Daniel Gerber, um dos advogados que assina a petição, ao lado de Joana Vargas e Thaynara Rocha Sá Chaves.

Pedido alcança auditories da PwC

No documento enviado à Justiça, os minoritários consideram que, diante do rombo apresentado pela Americanas, é “evidente a presença de fortes indícios da prática de crimes variados por parte daqueles que dirigiam o conglomerado, assim como, eventualmente, por parte daqueles que tinham a obrigação de fiscalizar e auditar suas contas”.

Eles argumentam ainda não haver razão que justifique o “desconhecimento interno de uma dívida bilionária como essa, tampouco a omissão, pelos responsáveis, da exposição da real condição financeira da empresa para o mercado de capitais”.

Os advogados elencam três fatos que apontariam ter havido manobra contábil feita pelos sócios majoritários, conselheiros e diretores no mercado de capitais. Eles citam a venda de R$ 210 milhões em ações pelos responsáveis pela companhia antes do rombo ser levado a público; a divulgação da inconsistência contábil e, por fim, destacam o pedido de recuperação judicial apresentado pela Americanas.

Com isso, pedem o sequestro de valores e bens de todos os possíveis envolvidos no que classificam como fraude para garantir o ressarcimento aos minoritários. Com isso, estendem o pedido aos sócios e auditores da PwC que validavam diretamente o resultado da Americanas.

Já havia sido feita uma primeira solicitação ao Ministério Público Federal (MPF), que abriu uma investigação para apurar as inconsistências contábeis de R$ 20 bilhões do grupo varejista. Como o bloqueio de bens dos sócios e executivos não foi deferido, os investidores recorrem agora diretamente à Justiça.