• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Ministério da Economia quer transformar excesso de arrecadação em mais competitividade e em produtos mais baratos

Afirmação foi feita pela secretária de Produtividade e Competitividade da Pasta durante coletiva de detalhamento do decreto que amplia a redução do IPI

O Ministério da Economia detalhou em entrevista coletiva nesta sexta-feira (29/4) o Decreto nº 11.055, que amplia a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para 35%. Decreto anterior (nº 10.979, de 25 de fevereiro de 2022) reduziu o IPI em 25%. A nova rodada visa estimular a competividade da indústria, o barateamento das mercadorias para a população e o consumo. “Esta medida pode ter um impacto de ampliação de investimentos da ordem de R$ 534 bilhões nos próximos 15 anos, e mais de 300 mil empresas do setor industrial serão atingidas diretamente”, afirmou a secretária de Produtividade e Competitividade, Daniella Marques, destacando as projeções feitas com base no Modelo de Equilíbrio Geral e Estimativas do Ministério da Economia.

“O ministro Paulo Guedes tem orientado toda a equipe a buscar soluções para transformarmos o excesso de arrecadação, preservada a nossa meta fiscal, em redução de impostos para a população e para as empresas brasileiras, em prol da competitividade e do barateamento de custos das mercadorias”, disse a secretária. “Temos feito uma ação coordenada em diversas frentes com o objetivo de estimular a retomada e dar fôlego a empresários, empresas e empreendedores”, acrescentou. Essas medidas, segundo Daniella Marques, têm tido como foco o crédito e a redução de impostos, mas também o apoio aos mais vulneráveis.

Sobre os produtos fabricados na Zona Franca de Manaus (ZFM), a secretária enfatizou que eles tiveram a competitividade preservada. No novo decreto, os principais produtos – correspondentes a cerca de 76% do faturamento da ZFM – ficaram de fora, mantendo os 25%. “A medida de hoje tem um impacto muito positivo para a reindustrialização do Brasil”, ressaltou.

Renúncia fiscal

Movimento feito de forma gradativa pelo governo federal no âmbito de sua estratégia de reindustrializar o país, a redução do IPI teve uma primeira rodada em fevereiro, com o Decreto nº 10.979, que determinou a redução em 25% para todos os produtos da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), e em 18,5% para veículos. A norma ainda excetuou o fumo. O Decreto nº 11.055 amplia a redução para 35% em todos os produtos da NCM, mantém em 18,5% para veículos e deixa de fora o fumo e uma lista de produtos da Zona Franca de Manaus. Veja a relação completa.

O chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, detalhou as estimativas de perda de arrecadação com a redução das alíquotas do IPI. No total de 2022, considerando os dois decretos, a perda de arrecadação – ou o total de dinheiro que fica no bolso dos contribuintes – atinge R$ 23,363 (R$ 8,146 bilhões em março e abril e R$ 15,218 bilhões de maio a dezembro).

Atração de investimentos

Ao final da coletiva, a secretária Daniella Marques fez comentários sobre o panorama da economia global e o momento do Brasil. “É um cenário de pandemia e guerra que está sendo enfrentado com muito afinco, com múltiplas ações e com muita responsabilidade fiscal. Os resultados estão aparecendo, e vislumbramos uma posição muito favorável do Brasil para a atração de investimentos, não só para este ano, como também para o ano que vem”, disse a secretária.

Daniella Marques frisou que, apenas no programa de concessões do governo federal, mais de R$ 1 trilhão em investimentos estão contratados para os próximos 10 anos. Ela pontuou, nesse contexto, “o legado construído de contratação de insumos, de geração de empregos e de todo o efeito direto e indireto desses investimentos”.