• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Governo pode desonerar folha de alguns setores

Meta é reduzir em 40% déficit em industrializados

Fonte: Jornal O Globo

Diante da ordem da presidente Dilma Rousseff de turbinar a nova política industrial, a equipe econômica passou o fim de semana estudando a possibilidade de incluir uma desoneração setorial da folha de pagamento das empresas no pacote. Como não há consenso entre os ministérios da Fazenda e da Previdência sobre uma desoneração generalizada, a ideia é usar em outros segmentos da economia o modelo já existente para as empresas exportadoras de software e de serviços de Tecnologia de Informação - que pagam uma contribuição previdenciária mais baixa.

Existe a possibilidade de dar um alívio ao setor de software como um todo, por exemplo. Em 2009, o governo baixou de 20% para 10% o percentual da contribuição ao INSS que incide sobre a folha para os exportadores de software e serviços de TI. O benefício, válido por cinco anos, significou uma renúncia fiscal de R$120 milhões.

Meta é reduzir em 40% déficit em industrializados

A nova política, que deve se chamar Brasil Maior e ser anunciada amanhã, também está sendo preparada para dar uma nova forma de incentivo. Em vez de apenas reduzir tributos como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para diminuir custos, o governo quer seguir o formato já utilizado para o setor de informática, no qual as desonerações estão atreladas a alguma forma de nacionalização da produção ou investimentos em pesquisa e desenvolvimento. A política deve incluir vários setores, inclusive o automotivo.

O programa também tem como objetivo ampliar investimentos públicos e privados em pesquisa e desenvolvimento para 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos pela economia ao longo de um ano) até dezembro de 2014. Para tanto, serão acrescentados mais R$2 bilhões ao orçamento da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que, em três anos, deixará de ser uma agência de fomento para se tornar um banco nos moldes do BNDES.

Outra meta é elevar em 50% o número de micro e pequenas empresas inovadoras, além de elevar os investimentos em capital fixo (fábricas, por exemplo) dos atuais 18% para 23% do PIB. Preocupado com a invasão dos importados e com as exportações centradas em commodities, o governo também deverá estabelecer como meta a redução em 40% do déficit comercial em produtos industrializados.