• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Pequenas empresas são favoráveis à licença-maternidade

Sondagem realizada pelo Sebrae com 2.764 micro e pequenas empresas mostra que 56% são a favor e 33% já optaram ou optarão pelo benefício, que poderá alcançar 1,7 milhão de trabalhadoras

Autor: Dilma TavaresFonte: Portal Sebrae

Micro e pequenas empresas são favoráveis à licença-maternidade ampliada para seis meses, principalmente aquelas que têm mulheres como proprietárias. No geral, a idéia é que a medida melhora a qualidade de vida das trabalhadoras e que isso não implicará em queda na contratação de mão-de-obra feminina. Mesmo sem os incentivos fiscais, parte dos empresários diz que já optou ou optará por ampliar o prazo dessa licença para suas empregadas.

 

As informações estão na sondagem Ponto de Vista dos Pequenos Negócios, realizada pelo Sebrae nos dias 3 a 22 de fevereiro de 2010, junto a 2.764 proprietários de micro e pequenas empresas de 22 estados e do Distrito Federal. Desses empreendimentos, 77% recolhem tributos pelo Simples Nacional. As empresas do Simples Nacional não contam com o benefício fiscal dado às empresas tributadas com base no lucro real e que podem deduzir do Imposto de Renda os valores pagos à empregada nos dois meses de prorrogação da licença-maternidade.

Mesmo assim, das 2.764 empresas ouvidas, 56% dos proprietários afirmaram ser favoráveis à ampliação dessa licença de quatro para seis meses e 10% dizem ser indiferentes. Dos 56% favoráveis, 34% são plenamente a favor e 22% são parcialmente favoráveis. Do total de empresários ouvidos, 49% são do sexo masculino, 44%, do sexo feminino, e 7% não responderam. No universo feminino, a maior parte (60%) é favorável à medida. Entre os homens, esse índice cai para 52%.

Ao serem perguntados se a empresa optou ou optará pela licença-maternidade de seis meses para suas empregadas, 66% dos empresários disseram que não e 1% não respondeu. Porém, embora a maioria não conte com benefícios fiscais, 33% afirmaram que já optaram ou que optarão por essa licença para suas trabalhadoras. E dos 2.764 empresários ouvidos, 54% afirmam que a adoção da medida não implicará em impactos no faturamento da empresa.

Além disso, 70% dos empresários entrevistados acreditam que a licença ampliada vai melhorar a qualidade de vida das trabalhadoras. Ainda do total de entrevistados, a maioria (57%) garante que a opção por essa licença não implicará em redução na contratação de mão-de-obra feminina. E mais: com a possibilidade de haver benefício fiscal, o índice favorável à opção pela licença-maternidade de seis meses sobe para 74%.

De acordo com dados de 2008 do Ministério do Trabalho e Emprego, dos mais de 24 milhões de trabalhadores formalmente empregados no país, 52% estão nas micro e pequenas empresas, o que significa mais de 13 milhões de pessoas. Destes, estima-se que 5,1 milhões (cerca de 40%) são mulheres.

“Se levarmos em conta que dos 2.764 entrevistados 33% afirmam que já optaram ou que optarão pela ampliação do prazo da licença-maternidade, estima-se que, inicialmente, o benefício poderá alcançar cerca de 1,7 milhão de trabalhadoras”, explica a gerente de gestão estratégica do Sebrae, Raissa Rossiter.

Na avaliação da gerente, a sondagem realizada pelo Sebrae mostra especialmente “a visão socialmente responsável dos donos de micro e pequenas empresas em relação aos seus trabalhadores, principalmente por parte das mulheres, além do grande impacto social que a licença-maternidade terá no setor”.

A sondagem sobre a ampliação da licença-maternidade foi feita pelo Sebrae junto a empresas atendidas pela instituição nos estados e no Distrito Federal. Não responderam à pesquisa apenas empresários de Pernambuco, do Piauí, de Roraima e do Tocantins. Das empresas ouvidas, 52% são do comércio, 30% do setor de serviços, 13% da indústria e 5% do agronegócio.