• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Governo quer rever e ampliar Lei do Bem e Lei de Informática

O governo ainda negocia detalhes quanto à proposta que será apresentada, mas os incentivos da Lei do Bem (Lei 11.196/05) para o setor de tecnologia devem ser prorrogados.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

O governo ainda negocia detalhes quanto à proposta que será apresentada, mas os incentivos da Lei do Bem (Lei 11.196/05) para o setor de tecnologia devem ser prorrogados. Os dois principais incentivos contidos na lei terminariam neste ano, mas tanto a redução da PIS/Cofins para microcomputadores de até R$ 4 mil quanto a dedução do Imposto de Renda para os gastos com Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) devem ser prorrogados.

"Não vejo dificuldade dentro do governo porque os resultados foram muito bons, e a queda de arrecadação se corrige com o desenvolvimento da indústria nacional", garantiu o secretário de Política de Informática do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), Augusto Cesar Gadelha, aos participantes do Seminário Competitividade da Indústria Brasileira de Tecnologia da Informação (TI), realizado pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara.
Gadelha admite que a lei de informática foi avanço, mas são necessárias mudanças.

Esse é o primeiro passo para garantir a expansão do setor, que cresceu 10% em 2008, e tem apresentado números positivos desde a edição da lei. A política do MCT para o setor de tecnologia da informação prevê o desenvolvimento de dois setores prioritários: supercondutores e a microeletrônica; mas, do ponto de vista comercial, o gargalo da indústria brasileira está na ausência de uma indústria de componentes eletrônicos. A balança comercial do setor no ano passado fechou com um déficit de 14 bilhões de dólares (aproximadamente R$ 24 bilhões), em um total de mais de 18 bilhões em importações, principalmente dos componentes.

Lei de Informática
A comissão espera fazer mais encontros com o setor para rever tanto a Lei do Bem quanto a Lei de Informática (Lei 8.248/91). Regulamentada em 1993, essa lei permitiu o desenvolvimento da indústria nacional a partir de isenções de impostos, com a contrapartida do investimento de 5% do faturamento bruto das empresas beneficiárias. "Se é preciso rever a lei, que completa 18 anos, queremos ouvir o segmento produtivo e levar suas reivindicações ao governo", frisou o deputado Bilac Pinto (PR-MG), que propôs o seminário.

O presidente da comissão, deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO), garantiu que a comissão está empenhada em melhorar a área de incentivos ao investimento em pesquisa, e a principal contribuição que os deputados podem dar é a rapidez nas mudanças que precisam ser feitas pelo Congresso.

Gadelha adiantou que o MCT está preparando uma avaliação do impacto da Lei de Informática sobre o mercado, e em dois meses os dados estarão prontos e o ministério deve propor mudanças.

Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato, a principal demanda da indústria é por maior rapidez quanto à análise dos projetos de isenção. Atualmente, o início de incentivos para um novo produto demora nove meses. "Estamos informatizando o processo e queremos chegar a três meses, mas hoje o modelo é burocrático e cada projeto precisa passar por três ministérios", admitiu Gadelha.