• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Melhor prevenir do que pagar mais tributo

..

Fonte: Diário do Comércio
Sílvia Pimentel A crise financeira internacional e a conseqüente redução da oferta de crédito forçaram muitas empresas a antecipar o estudo do melhor regime tributário para 2009. Uma pesquisa da RCS Brasil feita com 220 companhias de pequeno e médio portes mostrou que 34% delas já decidiram rever seus sistemas de recolhimento de impostos visando, principalmente, aumentar o capital de giro. A opção por uma das três formas de recolhimento tributário (Simples Nacional, lucro presumido ou real) deve ser definida em janeiro do próximo ano. Uma vez feita a escolha, o contribuinte não poderá voltar atrás até 2010. Por isso, os especialistas recomendam começar a fazer as contas o quanto antes para evitar o pagamento indevido de impostos. De acordo com o sócio-diretor de auditoria da RCS Brasil, José Santiago da Luz, um planejamento tributário bem executado pode reduzir em até 5% o impacto financeiro nos micros e pequenos negócios. "Empresas com lucratividade elevada, o que as estimulava a aderir ao regime do lucro presumido, viram o dinheiro minguar com a crise que abalou o mercado. Por outro lado, quem tinha lucro linear e passou a ter margens muito reduzidas já começa a repensar as vantagens do lucro real", explica, baseado no cenário nebuloso traçado para 2009. O ano não deve ser dos mais promissores e muitas empresas contam com queda no faturamento. Substituição – Além das incertezas sobre os reais efeitos da crise financeira, o diretor da Confirp Consultoria Contábil, Richard Domingos, acrescenta a substituição tributária à lista de preocupações que devem ser levadas em conta na hora de definir o melhor sistema de recolhimento de impostos. Desde o ano passado, o Estado de São Paulo vem incluindo um número cada vez maior de itens sujeitos a esse regime antecipado de recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Com isso, empresas participantes do Simples Nacional, conhecido como Supersimples, principalmente, devem avaliar com cuidado se esta opção é realmente a mais adequada e a que traz mais economia no pagamento de impostos. "Micros e pequenas empresas enquadradas no Simples Nacional são as mais prejudicadas porque, na substituição tributária, não há o abatimento do ICMS nas operações próprias", explica. De acordo com o especialista, mesmo com as mudanças positivas e recentes na legislação do Simples, esse pode não ser o melhor regime de tributação para as pequenas empresas, embora tenha sido criado justamente para atendê-las. Desistência – No ano passado, segundo Domingues, depois da revisão dos cálculos que é feita todos os finais de ano, vários clientes da consultoria migraram para o lucro presumido ao descobrirem que não valia mais a pena continuar no Simples depois da implantação do recolhimento antecipado do ICMS. Este ano não vai ser diferente. Chegar ao sistema que represente o menor custo tributário é o maior desafio. "Dependendo do produto, dos clientes, fornecedores e a da posição da empresa na cadeia produtiva, a substituição tributária pode inviabilizar a opção pelo Supersimples", ressalta. Na hora de planejar, a principal indagação é até que ponto o empresário pode aumentar ou reduzir o preço do produto ou serviço. "Isso é importante, pois a escolha equivocada do regime tributário pode consumir a margem de lucro ou o empresário terá dificuldade para vender porque embutiu no preço um custo elevado", conclui Santiago.