• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Governo já estuda alongar prazo para recolher imposto

Fonte: Estadão
Adriana Fernandes Assustado com a informação de que empresas estão deixando de recolher impostos para manter dinheiro em caixa e fazer capital de giro, conforme informou o Estado na edição de sábado, o Ministério da Fazenda examina a possibilidade de dar até o final do ano um alívio maior a esses contribuintes. Além de uma nova rodada de adiamento do recolhimento de tributos que ainda vão vencer, uma das alternativas em análise é um alongamento temporário do prazo de pagamento dos débitos vencidos, hoje em 60 meses. A folga foi o pedido mais recorrente na reunião da quinta-feira passada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os 30 maiores empresários do País, segundo fontes do Palácio do Planalto. Vários deles reforçaram a necessidade de que as medidas sejam tomadas o mais rápido possível para que o problema de inadimplência não se generalize. O adiamento já concedido foi considerado insuficiente pelos empresários. Estados e municípios também estariam passando pelas mesmas dificuldades de inadimplência, o que tem levado alguns governadores a adotarem medidas semelhantes. Entre eles José Serra (SP), que estabeleceu um prazo especial para o recolhimento do ICMS. A suspensão do pagamento dos tributos evitaria que a empresa fique inadimplente e depois tenha que pagar juros, multa e outros encargos para honrar o débito em atraso. O alongamento do prazo atual de 60 meses do prazo de refinanciamento dos débitos em estudo seria temporário e pontual, atingindo o período em que a crise de crédito aingiu mais fortemente as empresas. A medida, no entanto, é vista com muita restrição pelo seu efeito desestimulador junto aos "bons pagadores". ARRECADAÇÃO A análise preliminar na equipe econômica é a de que a inadimplência no mês passado, que provocou uma redução de R$ 3,2 bilhões da arrecadação estimada, ocorreu devido ao cenário agudo de restrição do crédito em outubro, justamente o período de fato gerador da maior parte dos tributos pagos em novembro. Para o consultor Amir Khair, os governo terá de ampliar o corte de impostos, se não quiser ter problemas mais a frente. "É um primeiro sinal. Os governos, não interessa se federal, estadual ou municipal, terão que dançar conforme a música. Uma medida boa é reduzir a carga", sugeriu. Para o economista, é natural que as empresas estejam deixando de pagar os tributos. "Quando a vida aperta, se prioriza matéria-prima e mão-de-obra, que são decisivos. Imposto, ela pode atrasar", disse Khair . O sub-secretário da Receita, Henrique Freitas, informou que o Fisco vai enviar uma carta aos cerca de 400 contribuintes selecionados para receberam diligências fiscais. "Esse contribuinte vai indicar uma pessoa para ser o contato com a Receita. Se ele declarou o tributo, é função mandar o débito para cobrança . Se não declarou o que tinha que ser pago, aí cabe uma ação de fiscalização", advertiu.