• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

CNI pede prazo maior para pagamento de impostos

Fonte: SINTAF-RS
Agência Estado O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, disse hoje não acreditar que a crise econômica provocará quadro recessivo profundo nem aumento do desemprego no curto prazo. Mas pediu ao governo a prorrogação do prazo para pagamento de impostos com objetivo de melhorar o fluxo de caixa das empresas em momento de escassez de crédito. "Reduzir compulsório e liberar recursos para o sistema interbancário são ações corretas, mas talvez não suficientes", avaliou Monteiro Neto, que, dirigindo-se ao vice-presidente José Alencar, sugeriu a prorrogação do pagamento dos impostos. Ele argumentou que a medida é horizontal por atender a qualquer tipo de empresa e não exige intermediários como no caso da liberação de recursos para os bancos. O presidente da CNI disse ainda que a sua sugestão não significa renúncia fiscal, mas apenas uma readequação no fluxo e arrecadação do governo. Dirigindo-se novamente a Alencar, Monteiro Neto pediu maior "harmonia" na política de juros com as ações tomadas pelo governo para evitar impactos sobre a crise econômica. "Não adianta aumentar liquidez no mercado elevando ao mesmo tempo a taxa de juros. É inadmissível um novo aumento na taxa Selic". Além disso, o presidente da CNI pediu a retomada da agenda de reformas, como a tributária, que segundo ele está "abandonada há alguns anos em função da situação extraordinária da economia internacional". Sobre os efeitos imediatos da crise no Brasil, Armando Neto citou como crítica apenas a situação dos exportadores, que têm dificuldades em encontrar crédito para suas exportações. Por outro lado, o ajuste cambial pode ser favorável para setores mais competitivos. Na sua opinião, a crise não provocará desemprego neste momento e a situação no médio prazo depende ainda dos desdobramentos da crise atual.