• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Geração Z fica nove meses em cada empresa e troca mais de emprego; entenda os motivos

Profissionais de 18 a 24 anos mudam de trabalho com mais frequência, na contramão de pessoas mais velhas, que costumam permanecer na organização por dois anos. É o que mostra o relatório da Gupy

Os jovens que estão chegando ao mercado de trabalho mudam de emprego com mais frequência do que a média de profissionais no país. É o que mostra estudo lançado pela plataforma de recrutamento Gupy.

O Relatório de Clima & Engajamento aponta que jovens de 18 a 24 anos – a chamada geração Z – ficam cerca de nove meses em uma mesma empresa. Já trabalhadores de gerações anteriores costumam permanecer no mesmo emprego por ao menos dois anos, em média.

Isso tem relação com a "taxa de turnover", indicador que mapeia a quantidade de funcionários que deixam a empresa em um determinado período. Ao longo de 2023, os segmentos com maiores índices de saídas voluntárias foram tecnologia e software, varejo e atacado, agronegócio, indústria e utilidade pública.

Conforme a consultora de carreiras e professora da Universidade La Salle, Luciane Linden, essa alta rotatividade por parte dos jovens tem relação com as demandas da geração Z. O estilo de vida é uma preocupação para esses profissionais, que entendem que o trabalho precisa ter propósito agregado.

— Os jovens estão mais abertos às mudanças, seja de empresa, seja de carreira. Eles têm uma mentalidade mais aberta, estando dispostos a se desafiar, experimentar, conhecer novas áreas, sem ter que haver uma definição para a vida inteira — explica.

Segundo Luciane, a geração Z busca um ambiente de trabalho produtivo e saudável, que permita conciliar a atividade profissional com outras áreas da vida. Com isso, o movimento de "pular de emprego" torna-se natural.

Como empresas devem agir

O estudo da Gupy, que ouviu funcionários de empresas que utilizam a plataforma de Clima & Engajamento, indica que a rotatividade da geração nascida entre 1995 e 2010 tem efeitos nas finanças das corporações. Luciane aponta que, para reter talentos e evitar o prejuízo, as organizações devem criar mais perspectivas de desenvolvimento para os colaboradores.

Estamos em um cenário em que existem mais oportunidades, com jovens mais abertos a isso e dispostos a sair do emprego em pouco tempo. Se o colaborador sai rápido, a empresa já tem que preparar uma nova pessoa. Isso tudo é tempo e investimento em treinamento. As empresas precisam ter um olhar cuidadoso sobre esse aspecto.

LUCIANE LINDEN

Consultora de carreiras e professora da Universidade La Salle

Conforme a consultora, é fundamental que as organizações contribuam com a evolução dos funcionários, criando oportunidades de crescimento interno, por exemplo. Gerar desafios, pensar em novos modelos de onboarding e instrumentos para motivar os profissionais são alternativas.

Para o cofundador da Gupy, Guilherme Dias, as empresas precisam agir para garantir empregos significativos e retenção de talentos.

— É essencial focar em relações de reciprocidade, oferecer condições de trabalho adequadas, planos de carreira, desenvolvimento de lideranças e criar experiências que promovam o engajamento — afirma.