• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

No Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino, vice-presidente da FecomercioSP aborda o crescimento do número de mulheres à frente dos negócios.

Essa premissa está diretamente ligada à forma com a qual vislumbramos as relações profissionais, as ideias com potenciais de revolucionar determinados nichos do mercado e a postura que encaramos certos desafios e problemas.

Não se pode esperar por resultados diferentes se as práticas e os pensamentos forem sempre os mesmos. Essa premissa está diretamente ligada à forma com a qual vislumbramos as relações profissionais, as ideias com potenciais de revolucionar determinados nichos do mercado e a postura que encaramos certos desafios e problemas.

Além da técnica, o ambiente de negócios requer criatividade, resiliência, sensibilidade e opiniões sob óticas distintas, atributos que só estão presentes em locais onde haja diversidade e inclusão. Nesse contexto, a mulher vem demonstrando, ao longo das décadas, papel transformador no meio corporativo. Espaço esse que vem crescendo, inclusive, em volume do número de empreendedoras no País e em posições de liderança. De acordo com dados do Sebrae, cerca de 10 milhões de mulheres estão à frente de 34,4% dos negócios no Brasil. Só no setor de Serviços, elas representam 53%, e no comércio, 27%. Essa foi a maior marca da pesquisa desde 2012, ano em que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deu início à Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). Ainda segundo o Sebrae, mais da metade das empreendedoras brasileiras (51%) desempenham a posição de “chefe de domicílio”. Esse porcentual era de 41% em 2016.

No entanto, a importância do empreendedorismo feminino vai além dos números. Empresas lideradas por mulheres demonstram excelentes resultados em práticas sustentáveis, associados a um ambiente de trabalho equitativo e com gestão mais próxima, causando reflexos diretos no desempenho do setor empresarial e, consequentemente, na economia. Vale mencionar que o impacto da atuação feminina à tomada decisões é observado na mudança de cenários antes adversos e que, sob o prisma de mulheres à frente dos negócios, foram revertidos positivamente.

Fato é que, se por um lado, os avanços são inquestionáveis, por outro, existem ainda muitas barreiras a serem vencidas pelas empreendedoras, como a dificuldade maior de acesso a crédito, os estereótipos ultrapassados e a discrepância salarial. Daí a importância de políticas públicas e iniciativas dos setores público e privado que garantam mais igualdade e oportunidades para a criação de novos empreendimentos liderados por mulheres. É preciso, de uma maneira geral, que o público feminino possa contar com incentivos e estímulos que lhe deem condições para investir, ou seja, que aliviem a sobrecarga histórica de desvantagens competitivas.

Um exemplo recente de ação voltada à redução das diferenças de gênero foi a atuação da Federação do Comércio de Bens Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com a Frente Parlamentar da Mulher Empreendedora, lançada em julho deste ano na Câmara dos Deputados. Com o apoio da Entidade, o órgão tenta reverter a aplicação do pink tax (“taxa rosa” ou “custo rosa”), uma prática de mercado consumerista, aliada a técnicas de marketing e design, que torna os produtos desenvolvidos para mulheres mais caros que para os homens, mesmo se tratando de itens semelhantes.

Assim, em respeito à semana do empreendedorismo feminino, que acontece entre os dias 18 e 25 de novembro, o que deve ser posto em questão é o que ainda falta para que a sociedade consiga se libertar efetivamente de toda e qualquer amarra de pensamento que, infelizmente, insiste em submeter as mulheres à posição de subvalorização. Na condição de mulher, empresária e atuante nessa causa, afirmo que não se trata apenas de justiça social, mas de discernimento, coerência e sensatez para uma nação, realmente, evoluída.