• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Utilizando OKRs para diminuir o fenômeno do “job hopping”

De acordo com dados de 2020 do Ministério do Trabalho e da Previdência, os jovens são o grupo que mais muda de emprego em menos tempo.

Quem não conhece aquele parente que sempre diz no churrasco da família, com orgulho, que iniciou e terminou sua trajetória profissional na mesma empresa? Que começou a trabalhar com 18 anos, às vezes até antes, e continuou até se aposentar.

Esse tipo de conduta e de sentimento sempre estiveram presentes entre os brasileiros e de maneira geral, porém, recentemente, passou a ser confrontado por um novo tipo de relacionamento entre colaborador e empresa, o fenômeno do “job hopping“.

Muito comum entre a juventude, “job hopping” (pular de emprego, em inglês), consiste na ideia de que pessoas mudem de trabalho com frequência e de forma voluntária. De acordo com dados de 2020 do Ministério do Trabalho e da Previdência, os jovens são o grupo que mais muda de emprego em menos tempo. A pesquisa indica que, dos 9,96 milhões de pessoas de 18 a 24 anos, consultados pelo levantamento, 24,4% (2,47 milhões) ficam menos de três meses no mesmo trabalho.


A pesquisa mostra que 2,43 milhões de profissionais de 30 a 39 anos também mudam de trabalho em menos de três meses. Ou seja, o fenômeno passou a fazer parte da rotina de outras faixas de idade, que não somente a juventude.

Isso, com certeza, é um motivo de preocupação para muitas companhias e departamentos de RH, que deveriam definir medidas para tentar evitar ou, ao menos, mitigar isso, visto que, ao selecionar um colaborador, a empresa pretende que ele integre o time por algum tempo, e vai investir tempo e dinheiro capacitando-o.

Por ser algo novo, é difícil existir algum método já consolidado para o enfrentamento do fenômeno, porém, apostar na utilização da ferramenta de OKRs, Objectives and Keys Results (Objetivos e Resultados Chaves), pode ser uma alternativa.

Ela serve para proporcionar uma gestão ágil e a alinhar o propósito da empresa ao dos times onde as pessoas trabalham, gerando um nível de engajamento muito maior, pois traz clareza do porquê realizar as nossas tarefas do dia-a-dia, além de considerar fundamental a contribuição bottom up por parte dos colaboradores, independentemente de seu cargo, para o plano de execução da estratégia da organização.

É claro, que empresas que utilizam OKR não vão escapar deste fenômeno, mas tendem a oferecer um ambiente de trabalho melhor, com mais engajamento e pessoas enxergando seu propósito, suas tarefas do dia a dia, entregando a estratégia, e, mais do que isso, sabendo que fazem parte dela.

Agora, para quem não sabe o que quer para si de um emprego, de um trabalho, talvez não tenha muita saída. E esse pode ser o problema das pessoas que estão ingressando no mercado de trabalho. Não sabem bem o que querem da vida. Não vão aprender muito no pouco tempo que ficam nos empregos.

Porém, se posso dar uma dica, é a de entender primeiro o que se está buscando para si. Ao entrar em uma empresa, é muito pouco provável que você vá permanecer por toda a vida lá, como acontecia antigamente.

No entanto, se você é do time que pula de mês em mês de emprego, é importante dizer que as empresas analisam e compreendem que você pode não ser um colaborador que irá contribuir para o crescimento dela, e muito provavelmente, não irá lhe contratar.

Pensando no longo prazo, defina metas para sua carreira, pense em quais empresas poderiam lhe ajudar a alcançá-las e vá ajustando, para que assim, você cresça profissionalmente enquanto não fica parado no mesmo lugar.