• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Brasil fechou quase 600 mil empresas de 2019 a 2021

Em compensação, aquisições no exterior por empresas brasileiras tiveram aumento de 163% no ano passado ante 2020

Recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que 581,3 mil empresas foram fechadas entre o segundo trimestre de 2019 e de 2021. Diante deste cenário desafiador, prezar pela qualidade da empresa e de seus fornecedores tem sido um desafio a mais para quem deseja se manter relevante no mercado.

Uma auditoria a fornecedores pode levar em consideração temas diversos, como a responsabilidade social, que é o caso da SMETA (Auditoria Ética Comercial dos Membros da Sedex). O processo de auditar os fornecedores é essencial para a identificação de erros, correções e prevenção de fraudes, elevando a reputação da organização e trazendo visibilidade perante o mercado.

“Imagine uma empresa que está na sua lista de fornecedores praticar trabalho infantil e escravo. Sua imagem também estará associada a esses crimes”, explica Alessandra Gaspar Costa, diretora executiva da Apcer Brasil, empresa de origem portuguesa de certificação, auditoria e treinamento. “Ou um restaurante que não avalia seus fornecedores, e recebe inspeção da vigilância sanitária que observa inúmeros produtos irregulares utilizados na cozinha. Mesmo que a culpa seja de algum fornecedor, o estabelecimento é que será punido, sujeito inclusive a fechamento”, completa.

Manter o funcionamento de um negócio é um desafio, mas em tempos de crise, as empresas que preservam a qualidade destacam-se dentre a concorrência, proporcionando um ambiente seguro de se trabalhar e entregando melhores produtos e/ou serviços ao público. “A partir do momento que se compram produtos ou se contratam serviços que interfiram na empresa, essa também é responsável pela qualidade de seus fornecedores, ou pela falta dela”, conclui Alessandra.

Já as empresas brasileiras realizaram, em 2021, 179 transações de Fusões & Aquisições (M&A) outbound, atingindo o valor total de R$ 49 bilhões, volume bem acima do registrado em 2020, quando foram 68 operações desse tipo, segundo dados do Transactional Track Record (TTR). Além do crescimento agudo desse tipo de transação, acompanhando a tendência do mercado mundial, os números apontam para um processo crescente de internacionalização das empresas brasileiras.

Segundo o economista Adam Patterson, sócio da Redirection International, empresa especializada em assessoria de Fusões & Aquisições, “os dados demonstram uma mudança no cenário internacional, com as corporações brasileiras investindo mais na aquisição de empresas estrangeiras, desconstruindo a visão comum que se tinha de que as transações cross-border (entre países) envolviam apenas empresas de fora comprando as nacionais”.

A pesquisa ainda revela que os principais destinos dos investidores brasileiros foram os EUA, os países latino-americanos e o Reino Unido. Das 179 transações internacionais realizadas pelas empresas brasileiras em 2021, 58 foram nos Estados Unidos, 17 na Argentina, 16 no México, 15 na Colômbia, 12 no Chile e nove no Reino Unido. O setor de tecnologia lidera o ranking, concentrando 47 operações de aquisições outbound, seguido do setor de finanças (38) e de internet (12).

Neste ano, o cenário internacional também está favorável para a internacionalização de empresas brasileiras, segundo o economista, principalmente devido aos bons resultados do comércio exterior e à abertura de capital das empresas nas Bolsas de Valores. Para ele, a performance das exportações brasileiras em 2021, com crescimento no volume exportado e recorde de US$ 280,4 bilhões, possibilita o aumento da escala de produção, a aquisição de conhecimento e o aproveitamento de ganhos para as empresas.

Além disso, o ano registrou aumento de ofertas iniciais de ações no Brasil em valores absolutos, superando o recorde anterior registrado em 2007. “O IPO acaba sendo um passo importante de internacionalização em dois sentidos. De um lado, empresas planejando a abertura de capital se mobilizam para ter uma presença geográfica mais abrangente, de outro, após a venda das ações é possível usar os recursos levantados para acelerar este processo, muitas vezes por meio de M&A”, explica Adam Patterson.