• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Pesquisa: 77,9% dos empresários do setor de serviços esperam próximo trimestre melhor .

Em relação ao abastecimento dos estoques, no último trimestre 42,5% dos empresários afirmaram que ficou abaixo do planejadoCredit...

Os empresários do setor de serviços foram uns dos que mais sofreram os reflexos da pandemia. Agora que o estado do Rio já está com a vacinação bem adiantada, com destaque para a cidade carioca, com mais de 75% dos cariocas completamente imunizados, a retomada econômica já se reflete nos negócios. É o que revela a pesquisa da Fecomércio RJ com comerciantes do segmento, realizada entre os dias 1º e 04/11, e que analisa a média dos meses de setembro, outubro e novembro. Os empresários de serviços revelam avanços, mas a expectativa para o futuro segue estável. Nesse setor se observa uma recuperação concentrada no momento presente, reflexo do processo mais célere da vacinação da população.

Com a liberação de boa parte das atividades, mesmo com algumas restrições, a expectativa sobre a retomada econômica se consolida e volta a animar os empresários. Em relação às expectativas dos entrevistados para os últimos meses desse ano e o primeiro do próximo, 77,9% afirmam que esperam que a situação de seus negócios melhore ou melhore muito, marcando leve queda de 1,4 ponto percentual em relação à pesquisa anterior. Neste novo levantamento, apenas 15,3% dos entrevistados afirmam que a situação deve continuar igual. Outros 6,8% creem numa piora ou piora acentuada na situação de suas empresas.

O estudo aponta, ainda, que para 29,3% dos empresários a situação de seus negócios melhorou ou melhorou muito nos últimos três meses, esse é o melhor percentual da séria histórica, desde o trimestre final de 2020. Esse resultado impulsionou o índice de negócios na situação presente, que atingiu o valor recorde de 92,3 pontos. Ainda assim, para 35,6% dos entrevistados, houve piora ou muita piora na situação atual do negócio. Outros 35% acreditam que a situação do seu empreendimento permaneceu igual.

Quando questionados sobre os principais fatores que atualmente limitam o seu negócio, 48,1% dos empresários apontam a insuficiência de demanda, e outros 42,5% indicaram as restrições financeiras. Além disso, para 11,9% a falta de espaço e/ou equipamentos é um dos principais impeditivos e, por fim, a falta de mão de obra é apontada por 9,7% dos entrevistados.

Demanda por bens e serviços

O número de empresários que afirma que diminuiu ou diminuiu muito a demanda pelos serviços e bens de suas empresas nos últimos três meses apresentou a quinta queda consecutiva nesse no período, contribuindo para que o índice de comportamento da demanda voltasse a crescer, atingindo nova marca recorde de 88,9 pontos, maior valor da série.

Sobre as expectativas para as demandas no próximo trimestre, 65% dos empresários esperam que haja algum tipo de aumento, revelando expectativas positivas. Apenas para 11,9% dos respondentes, haverá diminuição ou diminuição acentuada na busca por produtos e serviços de suas empresas. Outros 23,2% acreditam que a situação do seu empreendimento permaneceu igual.

Empregos

Em relação ao quadro de funcionários nos últimos três meses, 16,8% afirmam que diminuiu bastante e outros 19,7% dos entrevistados informaram que diminuíram de alguma forma. Além disso, apenas 6,5% disseram que houve algum tipo de aumento das contratações. As vagas que surgiram foram suficientes para levar o índice de emprego ao maior patamar da série, 76,6 pontos.

Neste mês, 57,3% afirmam que esperam manter o número de empregados pelos próximos três meses, marcando crescimento na expectativa. O percentual de empresários que devem demitir está em 16,7%. Outros 26% de entrevistados devem aumentar de alguma forma seu quadro de funcionários nos próximos meses.

Preço dos fornecedores e estoques

De acordo com os comerciantes, os preços dos fornecedores se mantiveram em patamares altos: 91,1% perceberam algum aumento nos preços – a percepção está adequada com o índice de preços para região metropolitana do Rio de Janeiro, que registra em setembro aumento de 8,74% em 12 meses. Além disso, para o Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ), essa percepção no aumento dos preços, por parte dos fornecedores, já pode indicar um reflexo de altas nos custos devido ao valor dos combustíveis e também da energia elétrica.

Em relação ao abastecimento dos estoques, no último trimestre 42,5% dos empresários afirmaram que ficou abaixo do planejado, a ponto de fazerem novos pedidos, reforçando a melhora na situação presente. Para 49,8%, a quantidade se manteve em relação ao esperado, e apenas 7,6% ficaram com estoque acima do planejado.

Inadimplência

O índice de inadimplentes ou muito inadimplentes entre as empresas é de 50,1% nesta sondagem. O número de empresários que não ficaram com restrições apresentou nova alta, atingindo 49,9%. Entre os que ficaram inadimplentes, os gastos são associados a aluguel (35%), fornecedores (33,4%), bancos comerciais (29,7%), tributos federais (28,4%), luz (26,8%), parcelamentos de tributos com pagamento interrompido (19,6%),

telefone fixo e celular (17,7%) e Previdência/INSS patronal (17,7%).