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Notícia

10 golpes on-line mais comuns durante a pandemia: previna-se

Durante a pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2) , golpes contra o consumidor crescem, principalmente por conta do aumento das compras on-line, que tiveram alta de 126,9% apenas em maio.

Durante a pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2) , golpes contra o consumidor crescem, principalmente por conta do aumento das compras on-line, que tiveram alta de 126,9% apenas em maio. Os criminosos utlizam de todo tipo de artifício para enganar as vítimas, como informações falsas e campanhas mentirosas de solidariedade.

O Brasil Econômico reuniu alguns dos golpes mais praticados para que você fique de olho, confira:

1 – Pedido de doação para a “fabricação de vacina Covid-19”

Este golpe consiste em uma campanha falsa para financiamento de uma suposta vacina contra o coronavírus . Os golpistas afirmam que são de hospitais, do SUS ou até mesmo da OMS. Vale lembrar que o financiamento para as pesquisas em busca de uma vacina não está sendo realizado de forma individual.

2 – Aplicativos que supostamente rastreiam a Covid-19 pelo mundo

Aplicativos como o “COVID-19 Tracker” e o “CovidLock” realizam uma espécie de “sequestro” de seu smartphone. Ao utilizar estes programas, os criminosos mudam sua senha e pedem um resgate em bitcoins para liberá-lo.

3 – “Álcool em gel da Ambev”

Neste caso, a própria Ambev já desmentiu o caso. De acordo com a empresa, suas doações são feitas a hospitais públicos. Em outro golpe, o do “kit gratuito com máscara e álcool em gel dado pelo governo”, o usuário é levado para uma página falsa do governo federal com dicas de prevenção. Contudo, para receber o “brinde”, a pessoa deve preencher informações pessoais e compartilhar o site com o intuito de “salvar vidas”. O golpe também é aplicado por telefone, com uma pessoa se passando por um servidor do Ministério da Saúde.

4 – Golpe pelo WhatsApp

Golpistas entram em contato com o usuário pedindo a confirmação, por WhatsApp ou por ligação, de um número de verificação que é enviado ao seu SMS . O tal número é o código de autenticação do próprio Whatsapp . Quando este número cai na mão dos criminosos, estes te desconectam do aplicativo e conectam sua conta a um novo celular. Desta forma, utilizam o aplicativo como se fosse você, pedindo dinheiro para a sua lista de contatos em seu nome para as informações bancárias deles.

5 – Caixa Tem

Pelo seu Whatsapp , criminosos te mandam uma mensagem sobre o auxílio emergencial de R$ 600 . Os golpistas então pedem para que você acesse um link e preencha um formulário verificando se tem ou não direito ao saque. Desta forma, roubam seus dados.

6 – Golpe do boleto

Uma das modalidades mais comuns no Brasil , o também chamado de bolware, consiste em códigos de barras em boletos que são alterados para um que o criminoso deseje. O golpe se inicia quando a vítima realiza um download de arquivo no seu computador ou celular sem ter noção de que se trata de um malware (vírus), permitindo a inserção do cógido malicioso.

7 – Golpe do Netflix

Existe um texto que afirma: “Com a grande disseminação do CORONA VÍRUS no mundo, a Netflix está liberando acesso a sua plataforma para os primeiros a se cadastrarem no site deles! É por pouco tempo os cadastros!”. A mensagem, que tem erros ortográficos, é completamente enganosa. Ao clicar na frase, o usuário é levado ao falso link netflix-usa.net.

8 – Golpe da Anatel

Em outro texto que remete a um link falso, golpistas afirmam “Para conscientizar o povo brasileiro a ficar em casa, nós decidimos liberar totalmente grátis 7GB de internet. Solicite 1 vez por dia. Válido somente até hoje”. A Anatel já comunicou, em seu site oficial, que não envia links por WhatsApp ou por SMS , nem realiza promoções ou premiações.

9 – Golpe do falso motoboy

Golpistas entram em contato com pessoas se passando por um banco para comunicar a realização de transações suspeitas com o cartão de crédito do cliente. Depois de conseguir informações sigilosas, tais como senhas e dados pessoais, os criminosos dizem que um motoboy será enviado para recolher o tal cartão “clonado”. Os criminosos ainda orientam a vítima a cortar o cartão ao meio, para inutilizar a tarja magnética. Contudo, o chip permanece intacto, permitindo que os bandidos realizem compras com o cartão. A Febraban comunicou que os bancos nunca enviam funcionários para pegar cartões de clientes.

10 – Golpe do cartão de crédito clonado

O consumidor clica em um link de uma oferta “sensacional”. Ao entrar na loja de uma empresa, conhecida ou não, digita seus dados pessoais e do cartão de crédito. Desta forma, seu cartão é clonado pelo criminoso.