• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

No verão, os impostos é que sufocam os brasileiros

Produtos cujo consumo cresce nessa época do ano, como ventilador e ar-condicionado, têm metade do seu preço equivalente a tributos

Com o forte calor em todo o Brasil, muita gente está à procura de aparelho de ar-condicionado e ventilador. Além de verificar valor e marca, o consumidor precisa se atentar para os tributos embutidos nos preços.

Quem comprar um ar-condicionado de R$ 1.200, por exemplo, vai pagar quase R$ 600 em impostos, uma vez que a carga tributária incidente sobre o aparelho atualmente é de 49,82%. Quem adquirir um ventilador de R$ 100 vai desembolsar R$ 49,60 em encargos.

As informações estão em levantamento da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) com produtos típicos da estação e respectivas tributações.

No topo da lista estão as bebidas alcoólicas: vodca (81,52%), caipirinha (76,66%), uísque (67,03%), chope (62,2%) e cerveja (42,69%).

“Sobre esses itens recaem IPI e ICMS altos. Se o produto vier de fora do Brasil, há também a taxa de importação, que sofre influência da flutuação do dólar”, explica Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).

As bebidas não alcoólicas têm mais de 30% de impostos, como refrigerante em garrafa (46,47%), refrigerante em lata (44,55%) e água mineral (31,5%).

Encomendado pela ACSP ao Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), o levantamento revela que uma diária em hotel tem tributação de 29,56%; já biquíni, maiô e sunga têm carga tributária de 42,19%.

Burti afirma que o peso dos impostos e alta de preços na temporada afetam o bolso do consumidor, ainda mais diante de obrigações tributárias de início de ano como IPVA e IPTU. “O brasileiro precisa fazer uma gestão financeira eficiente”, sugere.

Para o presidente da ACSP, mesmo assim o consumidor está disposto a viajar. “As férias com altas temperaturas estimulam o turismo e o consumo, principalmente em áreas litorâneas, o que pode beneficiar segmentos como o hoteleiro e o gastronômico, além de supermercados e redes de lojas regionais. Isso ajuda a economia como um todo”.