• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Como evitar a informalidade na remuneração

Quando a política não é clara, o nível de informalidade aumenta e torna-se difícil de ser administrado, portanto, quanto mais transparente na relação patrão-empregado, menos espaço para conspiração.

Autor: Jerônimo MendesFonte: Administradores.comTags: empresariais

Uma das grandes dificuldades de todo empreendedor ou empresário em qualquer negócio é administrar a carência do ser humano, seja qual for o nível hierárquico e a posição que o empregado ocupa na empresa.

Quero lembrar que a complexidade humana é difícil de ser entendida e atendida, razão pela qual os empregados em geral nunca estão satisfeitos com o que ganham, pois, em geral, nem salários nem benefícios são suficientes para as suas necessidades.

A realidade é que as pessoas esperam tudo do patrão ou das empresas como se houvesse obrigação do empregador em atender todos os desejos e reivindicações sem a respectiva contrapartida dos resultados.

A questão é bem simples: quem foi que disse que o patrão e as empresas devem atender todas as necessidades do empregado considerando que cada um tem necessidades muito específicas e diferentes?

Não quero parecer duro, mas o fato é que nenhuma empresa ou empreendedor tem a mínima obrigação de atender reivindicações que não sejam reguladas pela política de recursos humanos e comuns a todos os empregados.

Por outro lado, quanto mais exceções houverem, não reguladas por uma política clara de remuneração e benefícios, mais difícil de administrar essa questão que, na maioria das empresas, cria mais dificuldades do que contentamento.

Dessa forma, com a experiência de ter participado da reorganização e da elaboração das políticas de dezenas de empresas ao longo da minha carreira, quero compartilhar aqui alguns insights para ajuda-los a administrar essa questão que, na maioria das empresas, não está nada clara e, portanto, gera insatisfação de ambos os lados. Vejamos:

1.  A relação empregador/empregado deve ser a mais transparente possível; quanto mais padronizada, menor a chance de as pessoas conspirarem pelo corredor; evite tratar cada empregado de maneira diferente; uma boa política de recursos humanos regula o tratamento desejado e possível de aplicado para todos.

2.  A concessão de benefícios deve estar atrelada aos resultados financeiros; não dá para conceder algo que você não pode suportar por um bom tempo, portanto, antes de conceder, lembre-se de que é praticamente impossível retirar depois de concedido.

3.  Nunca tente compensar uma deficiência do sistema com um benefício concedido em particular; em geral, as pessoas não conseguem guardar para si mesmo e, mais dia, menos dia, vão abrir a boca e outros virão para reivindicar algo parecido.

4.  Em empresas de pequeno e médio porte, é comum as pessoas abordarem o patrão na entrada ou no corredor para reivindicar benefícios, portanto, a menos que você tenha disponibilidade de caixa e queira virar refém das exceções e abordagens, seja claro em relação a isso e direcione as dúvidas para a área de recursos humanos.

5.  Não misture as coisas; uma coisa é ser empreendedor sensível e participativo, outra coisa é ser amigo dos empregados; quando você é patrão, a relação fica mais clara; quando você é amigo, nem tanto, pois as pessoas tendem a confundir a relação e ir além dos limites, afinal, vocês são amigos e amigo é pra essas coisas.

6.  Não alimente expectativas irreais; cumprir o que não prometeu é bem melhor do que prometer e não cumprir; as pessoas esquecem rapidamente o que você concede, mas não esquecem o que você promete.

7.  Empresa não é mãe! Já dizia a mestra Maria Aparecida Schirato, autora do best seller O Feitiço das Organizações, portanto, em vez de tratar os empregados como filhos, trate-os com consideração e respeito, mas não se esqueça de deixar claro o seguinte: qual é o papel de cada de um, como eles serão cobrados e o que vai acontecer em caso de a relação sofrer desgastes ao longo do relacionamento.

Pense nisso e empreenda mais e melhor!