• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Real lidera ranking de valorização ante o dólar

Moeda brasileira encerra primeiro mês do ano com alta de 7,8%, seguida pelo peso mexicano

Autor: Leandro ModéFonte: Estadão

O real se valorizou 7,8% em janeiro e encerrou o primeiro mês de 2012 na liderança do ranking das moedas que mais ganharam em relação ao dólar dos Estados Unidos. Ontem, a moeda americana perdeu 0,23% ante a brasileira, cotada a R$ 1,745. Em segundo lugar no levantamento ficou o peso mexicano, com alta de 7%,.

Segundo analistas, há razões internas e externas para justificar o desempenho da moeda brasileira no mês. O vice-presidente executivo de tesouraria do banco WestLB, Ures Folchini, observou que "ninguém mais no mercado acha que a Europa e os Estados Unidos estão caminhando para o abismo". "Houve uma mudança de percepção sobre essas economias", argumentou.

No caso da Europa, muitos observadores vêm afirmando que o risco de quebra de bancos praticamente caiu a zero depois que o Banco Central Europeu (BCE) aceitou comprar papéis dessas instituições e também dos países que estão no foco da crise, como Grécia e Portugal.

Com isso, vários investidores se sentem confortáveis para comprar ativos de risco. Essa melhora de percepção aumenta o apetite por papéis de países como o Brasil. "Em termos comparativos, estamos em situação muito boa", ponderou Folchini.

Essa percepção se traduziu no forte crescimento do fluxo de recursos estrangeiros para a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Do início do ano até o dia 27, as aplicações externas na bolsa brasileira superavam as saídas em quase R$ 6,5 bilhões.

Outro segmento que se beneficiou desse otimismo de início de ano foi o de captações no exterior. Janeiro terminou com emissões totais de US$ 6 bilhões.

Se de um lado houve farta oferta de dólares no começo de 2012, de outro, o Banco Central (BC) foi parcimonioso nas intervenções para a compra de moeda americana. É o que nota o diretor executivo da NGO Corretora de Câmbio, Sidnei Nehme.

"O BC quer reduzir ainda mais a taxa básica de juros (Selic). Mas, para isso, precisa do câmbio como coadjuvante", argumentou. Ou seja, o dólar mais barato contribuirá para segurar a inflação - e, por tabela, abrir espaço para novas quedas do juro.